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Posts Tagged ‘Movimento Médico’

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Lincoln Lopes Ferreira (AMB), Waldir Cardoso (FMB), Carlos Vital Tavares Corrêa Lima (CFM) e Jorge Darze (FENAM)

Representantes dos médicos de todo o Brasil debateram na terça e quarta-feira (26 e 27/06) políticas públicas de saúde para o País durante o 13º Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), em Brasília. O evento resultou em um manifesto que será apresentado aos candidatos a cargos majoritários em 2018.

“As propostas debatidas e aprovadas neste Enem ratificam o compromisso dos médicos com a medicina e saúde de qualidade para todos. Agora, nós médicos, temos um instrumento político para intervir no processo eleitoral exercendo, com qualidade e conteúdo, nossa cidadania”, avaliou o presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso.

O evento marca o reencontro do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), FMB e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) às pautas de interesse da categoria.

Atividades

No primeiro dia de evento as lideranças debateram os eixos Formação Médica e Mercado de Trabalho do Médico. Na quarta-feira o tema discutido foi a Assistência Médica à Saúde no Brasil.

Salomão Rodrigues Filho, do CFM ao apresentar dados que mostram que de 2003 a 2017 o Ministério da Saúde deixou de aplicar R$ 174 bi no SUS e que de cada R$ 10 previsto para investimento em infraestrutura, apenas R$ 4 foram aplicados, defendeu maior financiamento no Sistema.

Emilio Cesar Zilli, ex-diretor de Defesa Profissional da AMB, falou sobre a estruturação da Agência Nacional de Saúde e quanto ela foi estruturada e atua muito mais para beneficiar as operadoras de planos de saúde do que os médicos prestadores de serviços e os usuários.

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Eduardo Santana foto: Márcio Arruda/CFM

Eduardo Santana, ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás e representante da FMB complementou ao argumentar que não existe um modelo de gestão ideal e que o mesmo deve ser elaborado de acordo com o momento vivenciado. “É preciso construir um modelo que vá de encontro co as necessidades de saúde do povo cuja gestão seja fruto da participação de todos os setores envolvidos”, declarou Eduardo.

Após as apresentações os delegados votaram as propostas envolvendo o tema em plenária.

Plenária final

Na plenária final os delegados debateram as propostas não aprovadas durante as apresentações dos eixos de debate, aprovaram moções em defesa dos médicos servidores públicos federais, servidores do Estado do Rio de Janeiro, implantação da carreira médica dos profissionais de Amazonas, de apoio às Unimeds para que médicos tenham postos de trabalho preservados; e finalizaram o documento que será divulgado nos próximos dias após ser formatado pelos organizadores

Fonte: FMB

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Apuração das eleições do SIMED-TO

A chapa 1 “Experiência e Renovação” venceu as eleições para a Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO). A votação, realizada em duas etapas, por correio e presencial com urnas em Palmas, Araguaína e Gurupi, encerrou-se às 18 horas desta quinta-feira, 30 e o resultado saiu por volta de 1h30 da manhã. A Comissão Eleitoral proclamou que a chapa 1, encabeçada pela atual presidente Janice Painkow, alcançou 316 votos contra 176 da chapa 2 Responsabilidade Classista, encabeçada por Hugo Magalhães.

Segundo o boletim de apuração, a chapa 1 conquistou 160 dos votos válidos enviados por correspondências contra 56 da chapa 2. Quanto aos votos das urnas, em Palmas a chapa 1 conquistou 109 contra 106 votos da chapa 2. Em Gurupi, a chapa 2 conquistou 8 votos contra 6 votos da chapa 1. Em Araguaína o placar foi de 41 votos da chapa 1 contra 6 votos da chapa 2.

Em nome da chapa vencedora, a presidente do SIMED-TO, Janice Painkow, comentou o resultado destacando o empenho que a nova gestão assume para o novo mandato. “Vemos essa vitória como um reconhecimento do trabalho desempenhado e como uma perspectiva de confiança depositada na renovação da gestão, uma vez que a nova diretoria se faz eleita com representatividade expressiva e tem novos componentes aptos a desempenhar um mandato voltado para a classe médica, com o máximo empenho para honrar todos os compromissos assumidos com os colegas médicos”. A data da posse ainda não está definida. A chapa 1 irá administrar o SIMED-TO de agosto deste ano a agosto de 2020.

O processo eleitoral foi conduzido pela comissão eleitoral formada pelos médicos Djalma Lacerda, presidente, Adonis Koop e Tomé Rabelo.

Chapa 1 Experiência e Renovação
Presidente: JANICE PAINKOW
Vice-Presidente: HELIO H. MARQUES MAUES
Secretária Geral: NARA NELI TORRES
Secretária Geral Adjunta: ADALGELE RODRIGUES BLOIS
Secretário de Finanças: CARLOS ALBERTO F. NOVO
Secretário Adjunto de Finanças: CARLOS HENRIQUE P. DE ARAUJO
Secretário de Assuntos Jurídicos: ORESTES SANCHES JUNIOR
Secretário Adjunto de Assuntos Jurídicos: ROBERTO AIRES MONTENEGRO
Secretário de Comunicações e Imprensa: RAIMUNDO CELIO PEDREIRA
Secretário Adjunto de Comunicações e Imprensa: IURY N. CORDEIRO G. DA SILVEIRA
Secretário Formação Sindical Relações Intersindicais: EDIVALDO CARDOZO DA COSTA
Secretário Adjunto de Formação Sindical Relações Intersindicais: JOSE ARIMATEIA DE MACEDO
Secretário de Relações de Trabalho: JULIO JOSE GIANCURSI
Secretário Adjunto de Relações de Trabalho: REGINALDO ABDALLA ROSA
Secretária de Cultura, Esporte e Lazer: LUDMILA FRANCO
Secretária Adjunto de Cultura, Esporte e Lazer: MOEMA DA COSTA BARROS
Secretário Formação Profissional e Educação Médica Continuada: DANILO FELIX DAUD
Secretária Adjunto Formação Profissional e Educação Médica Continuada: ANA MACKARTNEY S. MARINHO

Fonte: SIMED-TO

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A luta pela defesa da saúde do povo latino americano passa, necessariamente, pela solidariedade de todos e a todos, frente às adversidades que cada povo vem sofrendo como consequência da falta de ação efetiva de governos nacionais.

Assim, a FMB – Federação Médica Brasileira, entidade que congrega sindicatos que representam mais de 50% dos médicos brasileiros, solidariza-se com a Federação Médica Venezuelana, os médicos, trabalhadores da saúde e o povo venezuelano em sua luta por uma assistência à saúde de qualidade, que seja capaz de respeitar a dignidade de quem trabalha no sistema de saúde  e a daqueles que dele precisam.

Denunciamos aos médicos e aos povos brasileiro, venezuelano e latino americano a necessidade imediata de transformações em nossas politicas de saúde de maneira a possibilitar uma gestão proba, efetiva, eficaz, eficiente e transparente; um financiamento que possibilite a todos  um acesso universal e gratuito ao sistema de saúde; um modelo assistencial que comtemple integridade da pessoa humana, em suas necessidades individuais e coletivas; que comtemple práticas humanizadas e humanizadoras bem como amplo acesso aos frutos do conhecimento técnico-cientifico da humanidade, possibilitando fazer da saúde de nossos povos, nosso maior bem.

Que o controle social seja a marca efetiva da presença de todos os segmentos sociais envolvidos na viabilização das politicas de saúde, sua execução e controle.

Em defesa da saúde e da vida!

Viva o povo venezuelano!

Viva o povo latino americano!

Waldir Cardoso
Presidente

Fonte: FMB

#FMB #Venezuela #saude #medico #medicina #Brasil

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Tendo em vista que os médicos de Cuiabá (MT) estão em greve desde o dia 7 de março, a Federação Médica Brasileira (FMB), divulga Moção de Apoio a estes profissionais, que cobram a implantação do piso nacional, (R$ 12,9 mil para 20 horas/semana), o pagamento das horas extras e melhores condições de trabalho.

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) que afirma a  administração municipal não vai discutir sobre o assunto enquanto os profissionais estiverem de braços cruzados. O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) defende a legitimidade da paralisação. O sindicato confirma que os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos em todas as unidades.

Os profissionais

Pelo menos 500 médicos trabalham no pronto-socorro de Cuiabá, policlínicas e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e que 30% do atendimento está mantido. O piso atual dos médicos concursados é de R$ 3,8 mil. Os profissionais querem também o pagamento do reajuste anual, cumprimento dos acordos coletivos homologados na Justiça e o preenchimento adequado das escalas de plantão defasadas de médicos e profissionais de enfermagem.

Moção de Apoio da Federação Médica Brasileira aos médicos de Cuiabá

A Federação Médica Brasileira vem manifestar o seu mais irrestrito apoio aos médicos de Cuiabá, que estão em luta por condições dignas de trabalho, remuneração adequada e cumprimento dos seus direitos trabalhistas. É lamentável que em tempos atuais, onde o país passa por tamanha crise de valores éticos e morais, onde se luta contra a corrupção que vem sendo revelada a cada dia na mídia, possa haver gestores insensíveis à saúde do seu povo e tratando os seus servidores com descaso.

Os médicos de Cuiabá merecem respeito.

Repudiamos qualquer forma, mesmo dissimulada, de impingir aos médicos a culpa pelo caos que se implantou na saúde desta capital. Rogamos para que o bom senso do Sr. prefeito prevaleça e que a pauta de reivindicação do SindMed-MT seja tratada com respeito, que os seus diretores sejam reconhecidos como os  representantes legais dos legítimos interesses dos médicos, pois para isso foram eleitos pela categoria, e que sejam abertas as negociações visando a solução do conflito.

A população de Cuiabá, já prejudicada pelo caos da saúde, não merece continuar sem atendimento médico de qualidade. Por isso os médicos lutam.

Esse é o dever e deve ser o compromisso da prefeitura.

Belém 23 de março de 2016.

Waldir Cardoso – Presidente

Federação Médica Brasileira

Fonte: SINDMEPA

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Médicos de 14 estados brasileiros participaram na noite de sexta-feira, 27/11/2015, da cerimônia de fundação e posse da Federação Médica Brasileira (FMB), em Belém.

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A nova entidade, que terá como primeiro presidente o médico paraense Waldir Cardoso, já nasce representando cerca de 180 mil médicos de todas as regiões do Brasil, com forte presença no Norte e Nordeste. Os vários problemas enfrentados pela categoria no País e a decepção de grande parte dos sindicatos com a gestão da antiga federação, levou os 14 sindicatos a buscarem uma nova entidade para representá-los nacionalmente.

Em seu discurso de posse, Waldir Cardoso destacou os grandes enfrentamentos da categoria, em nível nacional, e chamou os companheiros à luta. “A hora é agora. Momento de transformar a história da organização sindical médica brasileira, em uma história de homens e mulheres compromissados com a categoria e, sobretudo, com saúde de qualidade para a população brasileira”.

Entres os desafios, ele destacou “a crescente desvalorização do trabalho médico, com grande prejuízo na qualidade da assistência médica; absoluta ineficácia das políticas de qualificação da formação de médicos no país; e a crescente onda de transferência da gestão na saúde pública para Organizações Sociais e Fundações Públicas de Direito Privado”.

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Waldir foi aplaudido por autoridades que se fizeram presentes ao evento, entre elas o secretário estadual de saúde, Vítor Mateus, que destacou que: “Hoje é uma noite histórica para o país. Criar uma Federação não é fácil. E ter um paraense como presidente é motivo de orgulho. Me sinto honrado em dizer ‘conte conosco’. Fico muito grato em estar aqui e digo estamos juntos. Vamos em frente”.

A presidente da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Rosângela Monteiro, disse que “esta é uma nova luta que este conjunto de sindicatos se junta para resolver as lacunas que a área da saúde precisa. Desejo, em nome da Santa Casa, que, junto com os sindicatos e a FMB, encontremos alternativas para solucionar as situações do dia a dia na saúde”.

“Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento especial de renovação, com a criação da nova FMB, que permitirá continuar nossas lutas por novas demandas, como a empregabilidade, a globalização e humanização dos serviços e cada vez mais empenhar-se na luta por condições dignas de trabalho” afirmou o diretor Wilson Machado. O diretor destacou ainda que o movimento sindical tem a difícil tarefa de resgatar o papel ativo dos profissionais de qualquer categoria na construção de uma militância que seja capaz de fazer uma leitura crítica da realidade buscando transformá-la.

Também participou da posse, o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais, Carlos Alberto Schmitt, que destacou o desafio de se criar uma entidade de caráter nacional como a FMB: “Não é fácil criar uma empreitada dessas. Principalmente em uma época onde todas as situações são adversas aos médicos”, disse. “Os médicos estão de parabéns por buscar se organizar novamente numa federação nacional, que vai lutar pelos interesses coletivos da categoria”, acrescentou.

O médico Waldir Cardoso agradeceu as palavras de incentivo e finalizou, acrescentando que: “o nosso objetivo é lutar em prol da categoria médica e em benefício dos pacientes por um SUS de qualidade”.

Além da diretoria do Sindmepa, participaram da cerimônia de posse convidados do Pará e dos demais estados que compõem a FMB: Acre, Alagoas, Amapá, Anápolis, Campinas, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sorocaba, São Paulo e Tocantins.

Leia, na íntegra, o discurso de posse de Waldir Cardoso, clicando no link: Discurso de posse

Diretoria da FMB:

Presidente: Dr. Waldir Araújo Cardoso

Vice-Presidente: Dra. Janice Painkow

Secretária Geral: Dra. Maria de Lourdes Carneiro David de Souza

Secretário de Finanças: Dr. José Erivalder Guimarães de Oliveira

Secretário de Finanças Adjunto: Dr. Eduardo Luís Cruells Vieira

Secretário de Assuntos Jurídicos: Dr. Casemiro dos Reis Junior

Secretário de Comunicação: Dr. Cyro Veiga Soncine

Secretário de Educação Médica e Formação Profissional: Dr. Márcio José Paiva

Secretário de Relações Trabalhistas e Sindicais: Dra. Edilma de Albuquerque Lins Barbosa

Secretário de Benefício, Previdência e Saúde do Trabalhador: Dr. Aury Jorge Faresin

Secretário de Saúde Suplementar: Dra. Silvana Soraia Gouveia Henriques Martins

Secretário de Educação Médica e Formação Profissional: Dr. Márcio José Paiva

Secretário de Direitos Humanos: Dr. Rodrigo Almeida de Souza

Secretária da Mulher Médica: Dra. Helen Rosane Amoras Melo

Secretário do Formando e Médico Jovem: Dr. Guilherme Augusto Pulici

TITULARES DO CONSELHO FISCAL:

Dr. Eder Gatti Fernandes

Dr. Leopoldo Alberto Back

Dr. Wilson Franco Rodrigues

Suplentes:

Dra. Maria das Neves Guedes Cavalcanti Bezerra

Dra. Nara Neli Torres

Dr. Iron Antônio de Bastos

Fonte: SINDMEPA

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Um total de 14 sindicatos médicos de todo o Brasil participaram da Assembléia Geral de criação da Federação Médica Brasileira, nesta sexta-feira, em Belém. Sindicalistas experientes se uniram a jovens lideranças do movimento, onde também despontou a presença feminina, numa tentativa de criar uma nova forma de fazer o sindicalismo médico brasileiro.

“Nossa expectativa é de que firmemos uma representativa nacional em curto espaço de tempo e que possamos trazer novos sindicatos que estão sem nenhuma filiação para a Federação Médica Brasileira (FMB)”, afirma o novo presidente da instituição, Waldir Cardoso, que toma posse na noite de hoje, no auditório da Unicred, em Belém.

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Dr. Eduardo Santana – Médico Goiano

“Estamos aqui fazendo uma nova história na organização médica brasileira”, disse o médico goiano Eduardo Santana, que exortou os médicos brasileiros a se unirem para o enfrentamento de políticas claramente contrárias à categoria, à medicina e à saúde do povo brasileiro.

De São Paulo, jovens lideranças como os médicos Pedro Tourinho, do Sindicato de Médicos de Campinas, e o presidente do Sindicato paulista, Eder Gatti, mostraram a cara do novo sindicalismo médico brasileiro. “Vamos mostrar que, juntos, podemos criar uma nova federação voltada para toda a categoria”, disseram.

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Dra. Janice Painkow – Presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins

A presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins, Janice Painkow, convocou os colegas a um novo momento na organização sindical médica brasileira. “Vamos seguir juntos, contribuindo da melhor forma para o fortalecimento da nossa entidade”, disse. Também de São Paulo, o médico Erivalder Guimarães, convocou os médicos à união. “Uma nova federação só enriquece a organização dos médicos brasileiros”, disse.

O surgimento da FMB atende à aspiração dos sindicatos médicos que se sentiram lesados com a forma de gestão autoritária do presidente da Federação Nacional dos Médicos, a qual os sindicatos eram filiados. Sem conseguir chegar a um consenso, decidiram sair da antiga entidade e criar uma nova federação.

Com sindicatos de 14 estados, a nova entidade representa mais de 180 mil médicos brasileiros, incluindo o maior sindicato da categoria, o do Estado de São Paulo, que congrega cerca de 100 mil médicos. “A FMB é uma entidade representativa de todas as regiões do País, com forte presença no Norte e Nordeste, e com uma diversidade de experiências porque mescla na sua diretoria experientes e jovens sindicalistas além de 40% de mulheres”, resume Waldir Cardoso. A FMB vai funcionar inicialmente em Belém e, no futuro, deve transferir sua sede para Brasília.
Fonte: SINDMEPA

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Os médicos vinculados à Secretaria

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Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), nesta terça-feira (14),  deliberaram por decisão unânime, pela paralisação por tempo indeterminado dos atendimentos à população, a partir da 0h (zero hora) do dia 19 de abril de 2015 (domingo), até que sejam abertas negociações para o atendimento das reivindicações  da categoria. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Entre as principais reivindicações podemos destacar:

1- Pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa;

2- Manutenção de todas as gratificações e demais vantagens pecuniárias pagas aos médicos vinculados à Secretaria de Saúde do Município de Goiânia (insalubridade 30% e quinquênios 10%);

3- Transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD );

4-  Cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal;

5- Condições de trabalho;

6- Segurança nas unidades de saúde.

O presidente do SIMEGO, Rafael

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Rafael Cardoso Martinez - Presidente do SIMEGO

Cardoso Martinez, salienta que os médicos vêm tentando negociar com os gestores desde  o ano passado. “Não obtivemos avanços significativos. Neste momento não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis  trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos. Percebemos que a forma como os profissionais médicos estão sendo tratados pela gestão está desestimulando o ingresso e a permanência dos profissionais no serviço de saúde municipal”, analisou.

Fonte: Rafaella Tadão
Assessoria de Comunicação do Simego

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É um equívoco afirmar que faltam médicos no Brasil e que por isso o governo precisaria importar médicos para atender a população pobre que precisa do SUS. Somos aproximadamente 190.000.000 de habitantes, são cerca de 380.000 médicos no Brasli o que dá cerca de 1,7 médicos por 1000 habitantes. 200 faculdade de medicina entre escolas públicas e privadas. Esse número só é menor que a Índia que tem mais de 1 bilhão de habitantes. Formam cerca de 20 mil médicos no país por ano. Também é fato que muitos municípios brasileiros não tem nenhum médico, como não tem nenhum leito hospitalar, como não tem nenhum farmacêutico, como não tem nenhuma enfermeira, como não tem nenhum odontólogo ou qualquer outro profissional de saúde de nível superior. E por que falta? Porque nos últimos 20 anos nenhuma política de Recursos Humanos foi implementada, quer pelos governos federal, estadual ou municipais, para disponibilizar os profissionais de saúde à população conforme suas necessidades. O que fora desenvolvido transformou a categoria médica na categoria de maior índice de precarização das relações e condições de trabalho. Um modelo que tem agredido a dignidade dos médicos e demais profissionais de saúde bem como dos usuários do SUS. Nesse mesmo período os médicos tem apresentado inúmeras propostas de interiorização desses profissionais e esses mesmos governos tem feito ouvido de mercador para as mesmas. Agora vemos uma proposta de trazer profissionais médicos (não importa a nacionalidade) para atender os brasileiros das camadas mais pobres sem que os referidos profissionais passem por uma avaliação de qualidade de formação e capacidade de comunicação com os brasileiros condição exigida para qualquer profissional estrangeiro em qualquer país. Afirma o Ministro da Saúde e da Educação que são profissionais para atender apenas nas comunidades de dificil acesso ( leia-se: os mais pobres), que para atender no resto do país os profissionais deverão sofrer essa avaliação, mais do que justa. Os médicos brasileiros não concordam com a diferenciação da atenção a saúde de nenhum brasileiro. Não aceitamos a divisão de castas em nosso povo, principalmente patrocinada pelos governos federal, estaduais e municipais. A FNP ( Frente Nacional de Prefeitos) tem sido a entidade que mais tem ido até a presidenta reivindicar essa atitude. Não aceitamos que os brasileiros mais pobres sejam tratados por profissionais de qualidade duvidosa (pois não foram devidamente avaliados) enquanto os demais tenham acesso aos profissionais cuja qualidade terá avaliação regular. É bom que se diga que, nesses últimos meses as entidades médicas vem negociando com ela alternativas a essa proposta e, sem avisar, ela rasga a mesa de negociação e anuncia como se tudo estivesse acertado. Os médicos brasileiros irão às ruas se necessário for para defendera atendimento de qualidade a todos, indistintamente. Colocamo-nos à disposição dos amigos para qualquer informação complementar. Não somos contra a vinda de nenhum profissional formado no exterior desde que se submetam às regras de avaliação de qualidade e comunicação já existentes no país sob a condução do MEC.

Read Full Post »

logo-fenamAs entidades médicas nacionais divulgaram neste sábado (22) nota de repúdio ao anúncio de importação de médicos estrangeiros feito pela presidente Dilma Rousseff, durante pronunciamento em cadeia nacional no dia 21. “O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta o texto.

logoCFMNo documento, as entidades cobram o aumento dos investimentos na área da saúde e a qualificação do setor no país. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil na assistência. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. Além disso, há denúncias de que o recurso orçado não é devidamente aplicado.

logomarca amb“O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a importação de médicos”,afirmam as entidades. De forma conjunta, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Resisdentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) prometem usar todos os mecanismos possíveis para barrar a decisão, inclusive na Justiça.

 

megafoneCarta aberta aos médicos e à população brasileira

A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL

Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.

Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Resisdentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV.

O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS).

Será que os “médicos importados”- sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas – compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde?

Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”.

A AMB, o CFM e a FENAM -assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão tomas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES (ANMR)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

Fonte : FENAM, CFM e AMB

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Poucas Vagas!

Poucas Vagas!

Restam poucas vagas para quem quiser participar do VIII Seminário Nacional Médico/Mídia. O evento, organizado pela Secretaria de Comunicação da FENAM, com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), acontece nos dias 27 e 28 de junho, em São Paulo. O seminário contará com a participação de renomados profissionais da área médica e da grande imprensa, bem como especialistas na área de tecnologia da informação. As inscrições são gratuitas.

Entre os palestrantes estão repórteres e editores de grandes emissoras de Rádio e TV. O evento contará ainda com uma palestra de midia training com a jornalista Geórgia Pinheiro.

Entre os temas abordados, está o papel da imprensa da divulgação de assuntos médicos e de interesse de saúde pública, como o profissional é visto pela imprensa e pela sociedade, publicidade médica, a comunicação no século XXI, o lado do paciente informado e uma palestra de mídia training para os participantes.

As inscrições são gratuitas e ainda podem ser feitas pelo formulário de inscrição , ou pelo telefone (61) 3042-3706, das 10h às 18 horas, de segunda a sexta-feira, na Secretaria de Comunicação.

Programação

27/06/2013 – Quinta-feira

08h – Abertura:

Dr. Geraldo Ferreira Filho – Federação Nacional dos Médicos (FENAM)

Dr. Roberto D´Avila – Conselho Federal de Medicina (CFM)

Dr. Florentino Cardoso – Associação Médica Brasileira (AMB)

Dr. Dr. Alexis Castillo – Confederação Médica Latino Americana e do Caribe – CONFEMEL

09h – Conferência de abertura: “O papel da imprensa na divulgação de assuntos médicos e de interesse de saúde pública – Importância da interação entre as duas áreas”

-Mariluce Moura – presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico e diretora da revista “Pesquisa FAPESP”

10h – Mesa redonda: “O Médico visto pela imprensa e sociedade”

– Cassia Godoy – coordenadora de redação da Rádio Band News.

Fabiane Leite, produtora sênior da TV Globo.

– Walter Guimarães – especialista em Jornalismo e Sociedade pela Universidade de Brasília-UnB.

– Dr. Douglas Natera – vice-presidente da CONFEMEL

12h – Almoço

13h30 – Mesa Redonda: “Cases das Entidades Médicas

– Dr. Jeancarlo Fernandes Cavalcante, presidente do CRM-RN, sobre o “Fio de Aço”

– Dr. Wellington Galvão, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Alagoas, sobre a greve dos médicos e prisão do dirigente.

– Dr. Anibal Cruz, vice-presidente da Região Andina (Confemel), sobre o “papel da imprensa no ato médico”

16h – Coffee break

16h15 – Media Training

– Jornalista Geórgia Pinheiro – diretora executiva do Portal Conversa Afiada, apresentadora e repórter da Rede Record entre 1993 e 2008.

18h – Encerramento

28/06/2013 – Sexta-feira

8h30 – Palestra: Comunicação no Século XXI

– Walder Júnior, instrutor e especialista em planejamento de mídias sociais.

– Edney Souza – organizador da Social Media Week São Paulo, Co-Curador da área de Social Media da Campus Party Brasil e do Social Media Labs do InterCon, Professor de Redes Sociais na FGV.

9h30 – Mesa Redonda: “Publicidade Médica”

– 2 representantes indicados pela Confemel

– Dr. José Fernando Vinagre – corregedor do Conselho Federal de Medicina

11h45 – Palestra “O lado do médico e o paciente informado”

– Dr. Leonardo Diamante –médico especialista em tecnologia da informação em Saúde.

14h Encerramento: diretores de comunicação da FENAM, CFM e AMB

SERVIÇO:

Auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

Rua Domingo de Moraes, 1810, Vila Mariana – São Paulo- SP

Informações: (61) 9802-8751 / 3042-3706

Fonte: FENAM

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