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Archive for the ‘Arte’ Category

    

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    Encerram-se  amanhã, quinta-feira (7 de maio),  as inscrições para a terceira edição do Prêmio SIMEGO/UNIMED de Jornalismo, uma iniciativa do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) e da UNIMED-Goiânia. O concurso tem como objetivo reconhecer e estimular o tema “Qualidade da Medicina Brasileira” na pauta dos veículos de comunicação de Goiás. Nesta edição  podem ser inscritos trabalhos em três categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo e Telejornalismo.

As inscrições deverão ser feitas na sede do SIMEGO, na Av. Anhanguera, nº 5.674, sala 1402, Edifício Palácio do Comércio, Centro – Goiânia (GO), das 9h às 17h, ou com o envio do material e ficha de inscrição pelos Correios.

Serão aceitas matérias publicadas entre 1º de janeiro de 2014 e 7 de maio de 2015, data de encerramento das inscrições. No caso de inscrições pelos Correios serão admitidos os trabalhos que chegarem à sede do SIMEGO até a data de encerramento das inscrições.


Cada profissional poderá concorrer com, no máximo, três trabalhos por categoria, sendo que as matérias de responsabilidade de equipes deverão ser apresentadas por meio de um representante oficial. No entanto, não há limite de inscrições por veículo.

As matérias deverão ser entregues em envelopes lacrados com a identificação “3º PRÊMIO SIMEGO/UNIMED de JORNALISMO” e o nome do concorrente.
      

Os prêmios serão no valor de R$ 3 mil para 1º lugar, R$ 2 mil para 2º lugar e R$ 1 mil para 3º lugar, troféu e diploma.

A divulgação do resultado do julgamento e a premiação ocorrerão no dia 15 de maio de 2015, às 20h, na Maison Florency, em Goiânia.

 

Confira o regulamento completo no site do SIMEGO www.simego.com.br.

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Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou,

sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil. (Leon Tolstoi)
A todas as mulheres que fazem do amor o grande instrumento de suas conquistas.
Todas as vidas

Cora Coralina

 

Cora Coralina

Vive dentro de mim

uma cabocla velha

de mau-olhado,

acocorada ao pé do borralho,

olhando pra o fogo.

Benze quebranto.

Bota feitiço…

Ogum. Orixá.

Macumba, terreiro.

Ogã, pai-de-santo…

Vive dentro de mim

a lavadeira do Rio Vermelho,

Seu cheiro gostoso d’água e sabão.

Rodilha de pano.

Trouxa de roupa,

pedra de anil.

Sua coroa verde de são-caetano.

Vive dentro de mim

a mulher cozinheira.

Pimenta e cebola.

Quitute bem feito.

Panela de barro.

Taipa de lenha.

Cozinha antiga toda pretinha.

Bem cacheada de picumã.

Pedra pontuda.

Cumbuco de coco.

Pisando alho-sal.

Vive dentro de mim

a mulher do povo.

Bem proletária.

Bem linguaruda,

desabusada, sem preconceitos,

de casca-grossa,

de chinelinha, e filharada.

Vive dentro de mim

a mulher roceira.

– Enxerto da terra, meio casmurra.

Trabalhadeira.

Madrugadeira.

Analfabeta.

De pé no chão.

Bem parideira.

Bem criadeira.

Seus doze filhos.

Seus vinte netos.

Vive dentro de mim

a mulher da vida.

Minha irmãzinha…

tão desprezada, tão murmurada…

Fingindo alegre

seu triste fado.

Todas as vidas dentro de mim:

Na minha vida – a vida mera das obscuras.

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Receita de ano novo

Feliz Ano Novo! 2011 - Ano Internacional das Florestas

Carlos Drummond de Andrade

 

Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo

até no coração das coisas menos percebidas

(a começar pelo seu interior)

novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,

se ama, se compreende, se trabalha,

você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens

(planta recebe mensagens?

passa telegramas?)

 

Não precisa

fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido

pelas besteiras consumidas

nem parvamente acreditar

que por decreto de esperança

a partir de janeiro as coisas mudem

e seja tudo claridade, recompensa,

justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, começando

pelo direito augusto de viver.

 

Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente

. É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.

 

Fonte: Um e-mail do meu filho, Eduardo Augusto

Meu filho, Eduardo Augusto

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5º Festival de Dança de Rio Verde – GO

Dança, Cultura e Sensualidade… Tudo isso em um só espetáculo!
É o 5º Festival de Dança de Rio Verde – GO. Uma promoção Shanna Hatsa
Participem!

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Feira do Engenho das Artes Populares e o Festival Internacional de Artes Cênicas Bahia se dobram ao belo, imaginativo e criativo.

Pingos e pigmentos – coletivos construções compartilhadas –  Posibilidade real para se aprender a somarmos e multiplicarmos, dividirmos sem subtrairmos para a certeza de sermos um todo de todos nós.

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O uso de construções com artigo único referente a sequência de nomes com diferentes gêneros e números são comuns na literatura e constituem uso legítimo, pois são fatos da língua. Exs.:

As matérias e artigos assinados não refletem a opinião da editoria.

Paciente com lesões na cabeça e pescoço.

As mulheres, idosos e crianças foram logo atendidos.

Esse uso está consagrado pela Lei do Uso e reflete praticidade. Contudo, é interessante considerar alguns aspectos que poderiam levar ao aperfeiçoamento redacional.

Nos casos em estudo, nota-se a falta de paralelismo, com disposição imperfeita, o que pode inspirar interrogações. Embora tenha lógica e seja muito usada, sobretudo em textos jornalísticos, questiona-se  também a construção em que o artigo referente ao primeiro nome serve igualmente em gênero e número aos seguintes, mesmo que todos sejam do mesmo gênero e número:

Foram lesados os ombros, membros, pés e dedos da mão esquerda.

Foram examinadas a cabeça, mama esquerda, mão direita, região inguinal direita.

Nesses casos, pode-se omitir o artigo:

Foram lesados ombros, membros, pés e dedos da mão esquerda.

Foram examinadas cabeça, mama esquerda, mão direita e região inguinal direita.

Do ponto de vista gramatical normativo, quando os gêneros e os números forem diferentes, podem ser usados para cada um deles os artigos correspondentes:

Paciente com lesões na cabeça e no pescoço.

As mulheres, os idosos e as crianças foram logo atendidos.

Bons autores de Gramática orientam como usar artigos definidos em situações de sequências:

1) C. Cunha & L. Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1998, p. 226): “Quando antes do primeiro substantivo de uma série, o artigo deve anteceder os substantivos seguintes, ainda que sejam  todos do mesmo gênero e do mesmo número. Exs.: Para ganhar o céu, vendeste a ira, a luxúria, a gula, a inveja, o orgulho, a preguiça, e a avareza (Olavo Bilac). Cantava para os anjos, para os presos, para os vivos, e para os mortos (J. Lins do Rego).”

2) Rocha Lima (Gramática normativa da língua portuguesa, 1996, p. 298): “Repete-se o artigo na distinção de gênero e número: o patrão e os operários, o genro e a nora

3) Napoleão M. de Almeida (Gramática metódica da língua portuguesa, 1998, p. 133): “Quando o primeiro elemento vem antecedido de artigo, este deve aparecer também antes dos demais”: São línguas vivas o português, o italiano, o inglês, o espanhol, etc.

Também autores jornalistas assumem esse uso:

1) Eduardo Martins (O Estado de São Paulo, Manual de redação e estilo, 1996, p. 43): “Quando empregados com um substantivo de uma série, o artigo deve ser usado para os demais: O Brasil, a Argentina e o Uruguai discutiram… e não: O Brasil, Argentina e Uruguai discutiram…

2) Luiz Garcia (O Globo, Manual de redação e estilo, 2000, p. 104): “Se existe artigo antes do primeiro substantivo de uma série, ele tem de existir antes de todos os outros. Certo: Embarcou para a Alemanha, a França e a Itália, ou: Embarcou para Alemenha França e Itália. Errado: Embarcou para a Alemanha, França e Itália”.

A gramática normativa pode ser um exemplo de método, de organização e de discipina aceitável. Bons linguistas apregoam com razão que, na linguagem geral, os conceitos de certo e errado causam preconceitos, atitudes danosas e restritivas aos locutores de uma língua. Atestam com justiça que as variedades contidas na linguagem falada e na linguagem escrita são fenômenos que fazem parte da linguagem em seu mister principal – a comunicação. Declaram também que a existência do português padrão é um fato e advogam sua utilidade. Segundo Mário Perini, é necessário ensinar o português padrão, e concorda que o ensino normativo não deve ser suprimido, mas que deve ser atacado com muita cautela e com toda diplomacia, manejado com cuidado, colocá-lo em termos mais realistas para não desencorajar iniciativas no campo da linguagem (Mário Perini, Gramática descritiva do português, 2007, p. 33-34).

Para Fiorin, a abordagem descritiva adotada pela Lingüística entende que as variedades não padrão do português caracterizam-se por um conjunto de regras gramaticais que simplesmente diferem daquelas do português padrão. Acrescenta que a gramática de uma língua ou de um dialeto é a descrição das regularidades que sustentam sua estrutura (J.L. Fiorin e outros, Introdução à Lingüística, 2007, p. 21).

Tendo em vista o exposto, considerando-se que a linguagem científica e a linguagem normativa  devem ser expressas com clareza, exatidão e concisão, como é amplamente ensinado no âmbito científico, a variedade normativa do padrão culto está aqui indicada, por sua formalidade, disciplina e organização metódica.

Simônides Bacelar

Inst. de Letras, UnB

Serviço de Apoio Linguístico

Terminologia Médica

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Um importante trabalho da Sobrames-GO (Sociaedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Goiás), em parceria com a Contato Comunicações, leia-se Iuri Godinho, se reprete nesse anos de 2010 com data certa para sua realização.

Estou falando do FEST MÉDICO que realisar-se-á nos dia 7 e 8 de outubro de 2010. Més do médico!

O FEST MÉDICO que começou com atividades apenas literária e hoje tem seu alcance ampliado para outras áreas da arte. Canto, composição própria, dança de salão, música instrumental, poesia falada, prosa ( conto, crônica, esnaio, etc.), artes visuais ( fotografia, pintura, desenho, gravura e escultura).

O FEST MÉDICO, que alntes alcançava apenas os médicos e médicas do estado, agora atinge tambem o entorno da vida do médico. As incrições estão disponíveis tambem pa pais, filhos e conjuges.

Nesse ano, sob a batuta do companheiro

As Inscrições estarão abertas até o dia 17 de setembro de 2010.

Todos ao 8º FEST MÉDICO!

Sucesso aos promotores!

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Sentido exato existe?

Não existe em português um só termo que não seja próprio, salvo o de algum
rio, cidade, vila ou monte (F. Constâncio, Novo diccionario critico e
etymologico da língua portuguesa, 1845). Contudo, numerosos vocábulos podem
ter sentidos transformados pela evolução da língua. Sentido exato torna-se
valor relativo nesses casos.

É necessário considerar o que as palavras comunicam na atualidade, não o seu
valor histórico e etimológico, cujo uso inadvertido poderá ser motivo de
confusão. Por exemplo: chamar procede do termo latino clamare, que significa
gritar. Pela etimologia, está incorreta a expressão chamar baixinho (Mário
Barreto, Novos estudos da língua portuguesa, 1980, p. 313).

Caldo procede de cálido: seria pleonasmo dizer caldo quente (idem).

Calçar procede de cal, calcanhar, verbo adequado para calçar sapato, meias,
chinelos, mas impróprio em calçar luvas (idem, p. 316).

Imbecil antes significava fraco, sem forças, e idiota era indivíduo afeito
ao isolamento.

Testa significou originalmente caco de cerâmica.

Embarcar num ônibus ou num avião seria errôneo: embarca-se num barco.

Anedota, significa não publicado, grave significa pesado; exacerbar, tornar
mais azedo; pontífice, construtor de pontes; artéria indica que conserva ar;
célula, pequena cela.

Piscina e aquário têm sentidos trocados.

Setembro, outubro, novembro e dezembro não correspondem à ordem numérica que
indicam seus nomes em relação ao número de meses do ano.

Veneno e demagogo em suas origens significavam coisas boas.

Bizarro originalmente era colérico, irado.

Água doce não quer dizer água açucarada e não é o contrário de água salgada.

Mal-assombrado deveria ser bem-assombrado.

Escola, procede do grego scholé, ócio, repouso.

Abrigo nos vem do latim abricus, aberto, exposto aos raios do sol.

Estrada era via pavimentada,

Alpinismo pratica-se fora dos Alpes.

Delirar, do latim de, que denota separação, e lirare (de lira, leira),
traçar um sulco, significava sair da linha reta, desviar-se, extraviar.

Cadela é diminutivo de catus, gato em latim.

Não obstante esses exemplos, na linguagem científica científica, quando
possível, e quase sempre é, importa procurar o nome exato, o termo técnico
ou acadêmico no uso da linguagem formal. A maioria das palavras portuguesas guardam o
sentido original desde o latim.

A consulta metódica aos dicionários (não e
bastante usar apenas um) em busca do sentido próprio das palavras evitará
uso desnecessário e até questionáveis de gírias, estrangeirismos, sentidos
figurativos ou por extensão, o que propiciará linguagem mais bem cuidada,
estilo mais claro.

Pode-se bem dizer, por exemplo,: usar ou vestir as luvas,
em lugar de “calçar as luvas”; entrar num avião, por “embarcar no avião”;
dar alegrias, em vez de “proporcionar alegrias”; anemia grave, em vez de
“anemia severa”; em lugar de dizer “paciente com injúria grave”, pode-se
dizer paciente com lesão grave.

Alguns termos, por não terem sinônimos, como
artéria e célula, resta usá-los no sentido consagrado, ainda que o étimo
signifique outra coisa.

Simônides Bacelar

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Uma canção na vida por uma vida de canção

Eu fiquei pensando sobre o que fazer com a vida e o coração.

Muitos fizeram tantas coisas que pude viver no seu viver.

É…

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Somatória – somatório

Na frase “… a fístula uretral é decorrente de uma somatória de fatores”, há motivo de controvérsia de gênero. Recomenda-se usar somatório.

O VOLP (2009) traz somatória, como substantivo, e somatório como adjetivo e substantivo, nessa ordem. contudo, há autores e gramáticos que não admitem a primeira forma, somatória (Martins, manual de redação e estilo, 1997; Nicola & Terra, 1000 dúvidas de português, 1997; L. Sacconi, 1000 erros de português,1990, p. 207). O Houaiss (2009), o Aurélio (2009), o Aulete (1980), o Michaelis (1998) e outros bons dicionários dão apenas registro de somatório.

Esse nome pode ser substantivo ou adjetivo. Como adjetivo, significa relativo a soma, que envolve ou indica soma e concorda com o sujeito: linha somatória, estatísticas somatórias, fatores somatórios. O + é um sinal somatório. Como substantivo, muito usado em matemática, indica soma dos resultados de várias somas (símbolo: S).

Comumente representa numerosas ou mesmo infinitas somas. Por extensão, é usado como sinônimo de soma no sentido de conjunto constituído de ou totalidade: As complicações são o somatório das más condutas que foram adotadas.

Somatória por somatório é um fato da língua, o que legitima seu uso. No entanto, é recomendável usar formas não questionáveis em linguagem formal científica, técnica ou acadêmica. Nesse contexto, somatório configura-se como termo preferencial.

Simônides Bacelar

Serviço de Apoio Linguístico

Instituto de Letras

Univ. de Brasília, UnB

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