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Lincoln Lopes Ferreira (AMB), Waldir Cardoso (FMB), Carlos Vital Tavares Corrêa Lima (CFM) e Jorge Darze (FENAM)

Representantes dos médicos de todo o Brasil debateram na terça e quarta-feira (26 e 27/06) políticas públicas de saúde para o País durante o 13º Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), em Brasília. O evento resultou em um manifesto que será apresentado aos candidatos a cargos majoritários em 2018.

“As propostas debatidas e aprovadas neste Enem ratificam o compromisso dos médicos com a medicina e saúde de qualidade para todos. Agora, nós médicos, temos um instrumento político para intervir no processo eleitoral exercendo, com qualidade e conteúdo, nossa cidadania”, avaliou o presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso.

O evento marca o reencontro do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), FMB e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) às pautas de interesse da categoria.

Atividades

No primeiro dia de evento as lideranças debateram os eixos Formação Médica e Mercado de Trabalho do Médico. Na quarta-feira o tema discutido foi a Assistência Médica à Saúde no Brasil.

Salomão Rodrigues Filho, do CFM ao apresentar dados que mostram que de 2003 a 2017 o Ministério da Saúde deixou de aplicar R$ 174 bi no SUS e que de cada R$ 10 previsto para investimento em infraestrutura, apenas R$ 4 foram aplicados, defendeu maior financiamento no Sistema.

Emilio Cesar Zilli, ex-diretor de Defesa Profissional da AMB, falou sobre a estruturação da Agência Nacional de Saúde e quanto ela foi estruturada e atua muito mais para beneficiar as operadoras de planos de saúde do que os médicos prestadores de serviços e os usuários.

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Eduardo Santana foto: Márcio Arruda/CFM

Eduardo Santana, ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás e representante da FMB complementou ao argumentar que não existe um modelo de gestão ideal e que o mesmo deve ser elaborado de acordo com o momento vivenciado. “É preciso construir um modelo que vá de encontro co as necessidades de saúde do povo cuja gestão seja fruto da participação de todos os setores envolvidos”, declarou Eduardo.

Após as apresentações os delegados votaram as propostas envolvendo o tema em plenária.

Plenária final

Na plenária final os delegados debateram as propostas não aprovadas durante as apresentações dos eixos de debate, aprovaram moções em defesa dos médicos servidores públicos federais, servidores do Estado do Rio de Janeiro, implantação da carreira médica dos profissionais de Amazonas, de apoio às Unimeds para que médicos tenham postos de trabalho preservados; e finalizaram o documento que será divulgado nos próximos dias após ser formatado pelos organizadores

Fonte: FMB

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Há duas semanas Ricardo Barros disse que os médicos do Acre estão preocupados em ganhar mais sem trabalhar o suficiente. Neste 13 de julho, no desespero de tentar salvar um governo afundado em denúncias de corrupção, o ministro da Saúde volta a atacar a categoria formada por pelo menos 400 mil profissionais brasileiros.

Deputado federal há quatro mandatos e acostumado a conviver em um ambiente em que fraudar o sistema público é corriqueiro e considerado normal para muitos de seus pares, Ricardo Barros afirmou que é preciso parar “de fingir que paga médico e o médico tem que parar de fingir que trabalha”.
Sem habilidade para lidar com os escândalos criminosos que bombardeiam diariamente o governo que integra, e numa busca incansável para justificar a precariedade no sistema de saúde pública, Ricardo Barros ignora que a Federação Médica Brasileira não compactua com qualquer trabalhador que não honre com seu contrato.
Ademais, as entidades médicas brasileiras sempre defenderam a implantação do sistema de ponto para todos os servidores públicos, inclusive os médicos.
Mal informado novamente, Ricardo Barros cai no ridículo ao sugerir a definição de tempo para as consultas como forma de justificar o motivo dos pacientes buscarem as emergências para atendimento porque não conseguem se encaixar nas rotinas das unidades básicas de saúde.
Medicina, ministro, não é mercadoria. Médico não pode ser remunerado pela quantidade de procedimentos realizados.
Por não ter formação profissional na área da saúde, Ricardo Barros avalia como mais conveniente culpar os médicos pela  falta de estrutura,  de recursos humanos, de laboratórios, de equipamentos para exames de imagem, de leitos decentes e condizentes para a realização de um tratamento de saúde, de medicamentos e de alimentos para os pacientes.
Sugerimos ao ministro que volte para a engenharia. Na área da saúde, além de polêmicas e tentar denegrir a imagem dos médicos, a categoria profissional mais respeitada do país, ele ainda não conseguiu provar a que veio.
A FMB reforça seu compromisso de não compactuar com posturas e discursos  políticos que afrontam e desrespeitam os  dedicados médicos e demais trabalhadores da saúde.
Vamos seguir nossa incansável luta de melhores condições de trabalho e remuneração mesmo que ações politiqueiras tentem nos desviar do foco.
13 de julho de 2017.
Federação Médica Brasileira – FMB
Fonte: FMB

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Visita FMB ao Ives Gandra TST

Casemiro Reis Júnior, Ives Gandra Martins, José Erivalder Guimarães e Waldir Cardoso

O presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso, esteve reunido com o presidente do Tribunal Superior de Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, em Brasília, para discutir situações e problemas graves que envolvem o trabalho médico em todo o país.

Acompanhado do secretário de Finanças, José Erivalder Guimarães de Oliveira, do secretário de Assuntos Jurídicos, Casemiro Reis Júnior e do assessor jurídico da entidade, Gáudio de Paula, o presidente da FMB detalhou algumas questões relacionadas ao vínculo do médico no serviço público.

“O ministro ouviu com atenção nosso relato sobre o trabalho árduo para combater a precarização do trabalho médico. Recebemos rotineiramente denúncias de pejotização da atividade médica, de criação de falsas cooperativas médicas, remunerações aviltantes, de cumprimento de jornadas de trabalho extensas e muitas vezes sem condições e sem remuneração no final do período, e os contratos de boca, que não dão garantia alguma ao médico. Estas situações provocam alta rotatividade de profissionais no serviço público, principalmente nos municípios, e causam não só problemas para a carreira dos profissionais, mas geram mais entraves para o bom encaminhamento do sistema de saúde”, destaca Waldir.

Ives Gandra informou aos dirigentes médicos que tem conhecimento das relações de trabalho que contrariam as leis vigentes e se colocou à disposição para contribuir. “O magistrado nos orientou a apresentar a ele sugestões que contribuam para equacionar o problema, assumindo o compromisso de entregá-las para o relator da reforma Trabalhista. Recomendou também que a FMB incentive os sindicatos de base a denunciarem as irregularidades no Ministério Público do Trabalho (MPT) para assim pressionar o órgão a olhar com mais atenção a essas questões”, acrescenta o presidente da FMB.

De acordo com Waldir Cardoso, a reunião fomentou a proposta da FMB de lutar pela regularização do trabalho médico em todo o país, assunto que será discutido por ocasião do Conselho Deliberativo da entidade que será realizado nos dias 16 e 17 deste mês. “Precisamos do apoio para lutar contra os abusos nos contratos de trabalho praticados contra os médicos e também, com esse tipo de orientação, melhoraremos o foco de nossa atuação. Ao trabalho que há muito o que fazer em todas as nossas bases de atuação”, conclui o presidente.

Fonte: FMB

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Trabajadores del San Juan de Dios cumplen hoy su tercer día de paro

Trabajadores del San Juan de Dios cumplen hoy su tercer día de paro

Hoje, os médicos bolivianos param suas atividades em defesa de um colega injustamente preso em seu local de trabalho por vivenciar as dificuldades laborais em que são colocados os profissionais de saúde, muito comuns em nosso continente.

Lutam pela descriminalização do trabalho médico, ação que o governo tenta impor aos médicos e à sociedade naquele país.

 

Uma manifestação de agradecimento feita por um colega boliviano aos mais diversos manifestos de apoio à luta dos médicos bolivianos deixou-me sensibilizado e levou-me a dividi-la com vocês.

Por que tanto enfrentamento para que possamos cuidar da vida alheia com o carinho e a dignidade que ela merece?

E nessa luta, quem cuida do cuidador?

Abaixo, a manifestação do colega boliviano:

 

“Queridos hermanos de CONFEMEL , son 11 días de la detención de nuestra colega Anestesiologa , sí que las autoridades judiciales dieran oportunidad de tener el debido proceso en libertad y la tratan como una vulgar delincuente. Agradecemos todas las cartas de adición y solidaridad de todos y cada uno de los miembros de CONFEMEL Pero jueces corruptos e insensibles no dan solución. Hoy  paramos todos los médicos del país , tengo la seguridad y esperanza  de que será un día histórico para la medicina Boliviana nos estamos preparando para que nuestra voz de protesta se escuche en todo el país , van ha parar los servicios públicos y privados . Pero estaremos en las puertas de nuestros hospitales sin suspender las emergencias será un día  de diálogo y reflexión Junto a nuestros pacientes , sobre los riesgos que lleva el ejercer esta profesión sagrada y los que requieran atención la tendrán de sus médicos pero diremos basta al abuso y la extorsión a nuestros actos por parte de los administradores de justicia, por qué lo único que hacemos es cuidar de la salud y bienestar de nuestro pueblo y eso es sagrado y nunca debe ser penalizado. Hoy ese león dormido volverá a rugir en los cuatro puntos cardinales de Bolivia y una marea blanca cubrirá mi país por días más justos y mejores para los médicos del continente. ”
Anibal Cruz

Que essa luta boliviana, mais que uma defesa de um colega injustamente aviltado no seu maior bem que é a liberdade, seja coroada de êxito pois o que se luta é pela liberdade do cidadão, do médico, da medicina e da saúde e da vida de um povo.

Graça e Paz!

Fonte de fotografia: El Deber Santa Cruz

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A luta pela defesa da saúde do povo latino americano passa, necessariamente, pela solidariedade de todos e a todos, frente às adversidades que cada povo vem sofrendo como consequência da falta de ação efetiva de governos nacionais.

Assim, a FMB – Federação Médica Brasileira, entidade que congrega sindicatos que representam mais de 50% dos médicos brasileiros, solidariza-se com a Federação Médica Venezuelana, os médicos, trabalhadores da saúde e o povo venezuelano em sua luta por uma assistência à saúde de qualidade, que seja capaz de respeitar a dignidade de quem trabalha no sistema de saúde  e a daqueles que dele precisam.

Denunciamos aos médicos e aos povos brasileiro, venezuelano e latino americano a necessidade imediata de transformações em nossas politicas de saúde de maneira a possibilitar uma gestão proba, efetiva, eficaz, eficiente e transparente; um financiamento que possibilite a todos  um acesso universal e gratuito ao sistema de saúde; um modelo assistencial que comtemple integridade da pessoa humana, em suas necessidades individuais e coletivas; que comtemple práticas humanizadas e humanizadoras bem como amplo acesso aos frutos do conhecimento técnico-cientifico da humanidade, possibilitando fazer da saúde de nossos povos, nosso maior bem.

Que o controle social seja a marca efetiva da presença de todos os segmentos sociais envolvidos na viabilização das politicas de saúde, sua execução e controle.

Em defesa da saúde e da vida!

Viva o povo venezuelano!

Viva o povo latino americano!

Waldir Cardoso
Presidente

Fonte: FMB

#FMB #Venezuela #saude #medico #medicina #Brasil

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Visita à Policlínica do Coxipó em Cuiabá

Visita à Policlínica do Coxipó “Dr. José Eduardo Vaz Curvo”,  em Cuiabá, MT

A Federação Médica Brasileira (FMB) acompanha em Cuiabá desde terça-feira (29/03) a greve dos médicos da rede municipal. Sem conseguir negociar com a gestão municipal desde que cruzaram os braços no dia 7 de março, os médicos em assembleia, decidiram manter o movimento e vão insistir para conversar com o prefeito Mauro Mendes Ferreira para que possam apresentar os pontos da pauta de reivindicação, que inclui a adoção do piso nacional do médico.

“A situação é grave e precisa ser discutida com os representantes municipais”, destaca o médico Eduardo Santana, representante da FMB, que junto com a conselheira Fiscal da entidade, Nara Neli Torres, acompanha os desdobramentos do movimento.
As reivindicações

Os médicos pleiteiam a implantação do piso nacional, (R$ 12,9 mil para 20 horas/semana), o restabelecimento do pagamento do prêmio saúde; a implantação de relógio de ponto; a regularização do pagamento das horas extras; cumprimento dos acordos coletivos, sobretudo no que diz respeito às condições de trabalho, e realização de concurso público.

“Tivemos a oportunidade de conhecer duas unidades de saúde e é estarrecedora a falta de condições de trabalho. É um desrespeito com o cidadão. A situação é muito crítica tanto na Policlínica quanto no Pronto-Socorro municipal”, acrescenta Eduardo Santana, que confirma que os atendimentos mínimos de 30% em urgência e emergência estão sendo mantidos.

“Não se trata mais de uma questão de insuficiência de Política de Recursos Humanos ou de falta de condições de trabalho. O que vimos foi uma afronta aos direitos humanos naquelas unidades de saúde e é preciso que a sociedade cuiabana se apodere desse debate e das construções de sua solução”, “Discutir e procurar soluções para a atual situação da saúde pública em Cuiabá não pode se resumir à legalidade ou não do movimento de uma categoria de profissionais que lutam para qualificar a assistência médica no município. É, acima de tudo, uma questão moral e ética. Uma questão de respeito à dignidade de quem trabalha e de quem utiliza o sistema de saúde pública na cidade.” conclui Eduardo Santana.

Assembleia
Em assembleia realizada na noite do dia 29 de março, os médicos decidiram por manter a suspensão dos atendimentos e aguardam o julgamento do recurso à liminar que considera a greve ilegal, o que deve ser verificado na próxima quinta-feira (31/03). Os médicos decidiram pela insistência em conversar com a gestão municipal e conseguiram trazer interlocutores para auxiliar nessa negociação. “É o nosso caso. A Federação Médica Brasileira está em Cuiabá para auxiliar nessa conversa que precisa acontecer”, acrescenta Eduardo Santana, que confirma que foi elaborada uma proposta de como a prefeitura pode implantar o piso salarial do médico. “Mas para isso, precisamos abrir o canal de negociação e discutir o assunto”, conclui.

Os profissionais
Pelo menos 500 médicos trabalham no pronto-socorro de Cuiabá, policlínicas e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O piso atual dos médicos concursados é de R$ 3,8 mil.

FONTE: FMB – Federação Médica Brasileira

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Recentemente a direção do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) editou uma portaria limitando o número de atendimento/mês aos médicos prestadores de serviço ao plano. Segundo seus responsáveis, a medida tem por objetivo coibir o uso indevido de consultas médicas, seja por usuários que buscam descomedidamente os serviços de saúde, seja por prestadores que, irresponsavelmente, apresentam serviços cuja prestação é facilmente questionável, atuando assim, como medida de contenção de despesas.

Sem dúvida alguma não podemos concordar com o uso inadequado, seja pelo usuário ou pelo prestador de serviço, e para isso medidas administrativas precisam ser tomadas de maneira preventiva e punitiva, se for o caso. Contudo, restringir o acesso dos usuários aos seus médicos onde o único parâmetro de controle é o número de atendimentos em um determinado período, sabidamente não é caminho a ser utilizado para atingir tais objetivos e, se usado, é a pior das escolhas, pois penaliza o usuário em suas necessidades (e faz parte delas a relação de confiança que ele construiu ou pretende construir com seu médico) bem como os bons profissionais que atuam utilizando da qualidade, da ética e da lisura como ferramentas para conquistar a confiança de seus pacientes.

Transformar o erro em regra é no mínimo uma forma de agressão à dignidade dos profissionais médicos e também aos usuários do plano e é uma atitude que deve ser execrada de nossa sociedade onde temos perdido o hábito de exaltar valores e princípios.

Esperamos compromisso e responsabilidade dos gestores do Ipasgo de forma a prevenir com decência o mal uso e puni-lo quando averiguado no limite do alcance do infrator.

Que eles sejam capazes de compreender que ocupam seus cargos com a finalidade de propiciar o melhor acesso de seus usuários aos profissionais e serviços de saúde conforme suas necessidades, razão da existência do plano.

Administrar com probidade e transparência para que usuários e prestadores de serviços sintam-se honrados em fazer parte dessa coletividade. O tempo é um dos nossos melhores amigos e a oportunidade nossa grande companheira.

O momento é oportuno para que os gestores do instituto revejam suas ações, suspendendo tais portarias e, se realmente pretendem combater com responsabilidade eventuais desvios de uso que chamem as representações dos usuários e prestadores e construam conjuntamente as medidas que atenderão essas necessidade e respeitarão a dignidade de todos os envolvidos.

O momento é oportuno!

*Eduardo Santana, médico, é ex-presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego).

http://www.opopular.com.br/editorias/opiniao/opinião-1.146393/restrição-de-consultas-1.1015301

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Médicos de 14 estados brasileiros participaram na noite de sexta-feira, 27/11/2015, da cerimônia de fundação e posse da Federação Médica Brasileira (FMB), em Belém.

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A nova entidade, que terá como primeiro presidente o médico paraense Waldir Cardoso, já nasce representando cerca de 180 mil médicos de todas as regiões do Brasil, com forte presença no Norte e Nordeste. Os vários problemas enfrentados pela categoria no País e a decepção de grande parte dos sindicatos com a gestão da antiga federação, levou os 14 sindicatos a buscarem uma nova entidade para representá-los nacionalmente.

Em seu discurso de posse, Waldir Cardoso destacou os grandes enfrentamentos da categoria, em nível nacional, e chamou os companheiros à luta. “A hora é agora. Momento de transformar a história da organização sindical médica brasileira, em uma história de homens e mulheres compromissados com a categoria e, sobretudo, com saúde de qualidade para a população brasileira”.

Entres os desafios, ele destacou “a crescente desvalorização do trabalho médico, com grande prejuízo na qualidade da assistência médica; absoluta ineficácia das políticas de qualificação da formação de médicos no país; e a crescente onda de transferência da gestão na saúde pública para Organizações Sociais e Fundações Públicas de Direito Privado”.

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Waldir foi aplaudido por autoridades que se fizeram presentes ao evento, entre elas o secretário estadual de saúde, Vítor Mateus, que destacou que: “Hoje é uma noite histórica para o país. Criar uma Federação não é fácil. E ter um paraense como presidente é motivo de orgulho. Me sinto honrado em dizer ‘conte conosco’. Fico muito grato em estar aqui e digo estamos juntos. Vamos em frente”.

A presidente da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Rosângela Monteiro, disse que “esta é uma nova luta que este conjunto de sindicatos se junta para resolver as lacunas que a área da saúde precisa. Desejo, em nome da Santa Casa, que, junto com os sindicatos e a FMB, encontremos alternativas para solucionar as situações do dia a dia na saúde”.

“Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento especial de renovação, com a criação da nova FMB, que permitirá continuar nossas lutas por novas demandas, como a empregabilidade, a globalização e humanização dos serviços e cada vez mais empenhar-se na luta por condições dignas de trabalho” afirmou o diretor Wilson Machado. O diretor destacou ainda que o movimento sindical tem a difícil tarefa de resgatar o papel ativo dos profissionais de qualquer categoria na construção de uma militância que seja capaz de fazer uma leitura crítica da realidade buscando transformá-la.

Também participou da posse, o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais, Carlos Alberto Schmitt, que destacou o desafio de se criar uma entidade de caráter nacional como a FMB: “Não é fácil criar uma empreitada dessas. Principalmente em uma época onde todas as situações são adversas aos médicos”, disse. “Os médicos estão de parabéns por buscar se organizar novamente numa federação nacional, que vai lutar pelos interesses coletivos da categoria”, acrescentou.

O médico Waldir Cardoso agradeceu as palavras de incentivo e finalizou, acrescentando que: “o nosso objetivo é lutar em prol da categoria médica e em benefício dos pacientes por um SUS de qualidade”.

Além da diretoria do Sindmepa, participaram da cerimônia de posse convidados do Pará e dos demais estados que compõem a FMB: Acre, Alagoas, Amapá, Anápolis, Campinas, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sorocaba, São Paulo e Tocantins.

Leia, na íntegra, o discurso de posse de Waldir Cardoso, clicando no link: Discurso de posse

Diretoria da FMB:

Presidente: Dr. Waldir Araújo Cardoso

Vice-Presidente: Dra. Janice Painkow

Secretária Geral: Dra. Maria de Lourdes Carneiro David de Souza

Secretário de Finanças: Dr. José Erivalder Guimarães de Oliveira

Secretário de Finanças Adjunto: Dr. Eduardo Luís Cruells Vieira

Secretário de Assuntos Jurídicos: Dr. Casemiro dos Reis Junior

Secretário de Comunicação: Dr. Cyro Veiga Soncine

Secretário de Educação Médica e Formação Profissional: Dr. Márcio José Paiva

Secretário de Relações Trabalhistas e Sindicais: Dra. Edilma de Albuquerque Lins Barbosa

Secretário de Benefício, Previdência e Saúde do Trabalhador: Dr. Aury Jorge Faresin

Secretário de Saúde Suplementar: Dra. Silvana Soraia Gouveia Henriques Martins

Secretário de Educação Médica e Formação Profissional: Dr. Márcio José Paiva

Secretário de Direitos Humanos: Dr. Rodrigo Almeida de Souza

Secretária da Mulher Médica: Dra. Helen Rosane Amoras Melo

Secretário do Formando e Médico Jovem: Dr. Guilherme Augusto Pulici

TITULARES DO CONSELHO FISCAL:

Dr. Eder Gatti Fernandes

Dr. Leopoldo Alberto Back

Dr. Wilson Franco Rodrigues

Suplentes:

Dra. Maria das Neves Guedes Cavalcanti Bezerra

Dra. Nara Neli Torres

Dr. Iron Antônio de Bastos

Fonte: SINDMEPA

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Um total de 14 sindicatos médicos de todo o Brasil participaram da Assembléia Geral de criação da Federação Médica Brasileira, nesta sexta-feira, em Belém. Sindicalistas experientes se uniram a jovens lideranças do movimento, onde também despontou a presença feminina, numa tentativa de criar uma nova forma de fazer o sindicalismo médico brasileiro.

“Nossa expectativa é de que firmemos uma representativa nacional em curto espaço de tempo e que possamos trazer novos sindicatos que estão sem nenhuma filiação para a Federação Médica Brasileira (FMB)”, afirma o novo presidente da instituição, Waldir Cardoso, que toma posse na noite de hoje, no auditório da Unicred, em Belém.

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Dr. Eduardo Santana – Médico Goiano

“Estamos aqui fazendo uma nova história na organização médica brasileira”, disse o médico goiano Eduardo Santana, que exortou os médicos brasileiros a se unirem para o enfrentamento de políticas claramente contrárias à categoria, à medicina e à saúde do povo brasileiro.

De São Paulo, jovens lideranças como os médicos Pedro Tourinho, do Sindicato de Médicos de Campinas, e o presidente do Sindicato paulista, Eder Gatti, mostraram a cara do novo sindicalismo médico brasileiro. “Vamos mostrar que, juntos, podemos criar uma nova federação voltada para toda a categoria”, disseram.

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Dra. Janice Painkow – Presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins

A presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins, Janice Painkow, convocou os colegas a um novo momento na organização sindical médica brasileira. “Vamos seguir juntos, contribuindo da melhor forma para o fortalecimento da nossa entidade”, disse. Também de São Paulo, o médico Erivalder Guimarães, convocou os médicos à união. “Uma nova federação só enriquece a organização dos médicos brasileiros”, disse.

O surgimento da FMB atende à aspiração dos sindicatos médicos que se sentiram lesados com a forma de gestão autoritária do presidente da Federação Nacional dos Médicos, a qual os sindicatos eram filiados. Sem conseguir chegar a um consenso, decidiram sair da antiga entidade e criar uma nova federação.

Com sindicatos de 14 estados, a nova entidade representa mais de 180 mil médicos brasileiros, incluindo o maior sindicato da categoria, o do Estado de São Paulo, que congrega cerca de 100 mil médicos. “A FMB é uma entidade representativa de todas as regiões do País, com forte presença no Norte e Nordeste, e com uma diversidade de experiências porque mescla na sua diretoria experientes e jovens sindicalistas além de 40% de mulheres”, resume Waldir Cardoso. A FMB vai funcionar inicialmente em Belém e, no futuro, deve transferir sua sede para Brasília.
Fonte: SINDMEPA

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Os médicos vinculados à Secretaria

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Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), nesta terça-feira (14),  deliberaram por decisão unânime, pela paralisação por tempo indeterminado dos atendimentos à população, a partir da 0h (zero hora) do dia 19 de abril de 2015 (domingo), até que sejam abertas negociações para o atendimento das reivindicações  da categoria. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Entre as principais reivindicações podemos destacar:

1- Pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa;

2- Manutenção de todas as gratificações e demais vantagens pecuniárias pagas aos médicos vinculados à Secretaria de Saúde do Município de Goiânia (insalubridade 30% e quinquênios 10%);

3- Transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD );

4-  Cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal;

5- Condições de trabalho;

6- Segurança nas unidades de saúde.

O presidente do SIMEGO, Rafael

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Rafael Cardoso Martinez - Presidente do SIMEGO

Cardoso Martinez, salienta que os médicos vêm tentando negociar com os gestores desde  o ano passado. “Não obtivemos avanços significativos. Neste momento não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis  trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos. Percebemos que a forma como os profissionais médicos estão sendo tratados pela gestão está desestimulando o ingresso e a permanência dos profissionais no serviço de saúde municipal”, analisou.

Fonte: Rafaella Tadão
Assessoria de Comunicação do Simego

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