“O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivéns da vida.” (Bezerra de Menezes) Aos meu colegas médicos e médicas, que esse 18 de outubro continue sendo um marco do nosso compromisso com nossa comunidade, que possamos continuar valorizando a vida sem dar-lhe preço, que aonde a ética seja sempre um “princípio que não pode ter fim” para que possamos fazer dos demais dias do ano uma luta permanente pela defesa da melhor qualidade de vida de todos que se acercam de nós e pela valorização e respeito à nossa profissão!
O MÉDICO