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“Quem são os que tanto odeiam Lula e por que o odeiam tanto? Numa análise superficial não se consegue encontrar razões lógicas para tanto ódio. Afinal, seu governo está longe de estar sendo uma ameaça grave às elites. Ele conseguiu, nesses seus três anos e meio de mandato, distribuir renda sem tirar absolutamente nada da classe dominante ou, no mínimo, não tirar nada dela que lhe tenha feito sequer cócegas nos privilégios.

O empresariado, sobretudo o grande empresariado, está ganhando como nunca. Os bancos não têm do que se queixar. O capital transnacional muito menos. E a mídia perdeu muito mais sob FHC do que sob Lula. Os meios de comunicação se endividaram como nunca acreditando no populismo cambial fernandino e chegaram à difícil situação em que se encontram por terem contraído dívidas enormes em dólar e depois as viram explodir com a maxidesvalorização de 1999. Então por que a mídia – principalmente a mídia – odeia tanto o atual presidente e ama tanto seu antecessor?

Os que odeiam Lula, convenhamos, não estão só entre a classe social e étnica dominante. Os odiadores fanáticos do presidente estão em todas as classes sociais, em todas as etnias, em todas as partes do país, em todas as ideologias e onde mais se puder destacar um segmento da sociedade brasileira. Então não se pode atribuir elitismo aos que o odeiam como poucos políticos já foram odiados.

Claro que há o medo das elites de que Lula venha a levar o Brasil mais para a esquerda por conta de suas boas relações com líderes como Fidel Castro e Hugo Chávez, mas esse é um motivo secundário . As políticas públicas voltadas para lumpezinato, como por exemplo as cotas nas universidades, também podem despertar o egoísmo hidrófobo da elite e mais ódio ao presidente, mas são políticas que o maior país capitalista da Terra também adotou, portanto não explicam o que aqui se discute.

Para entendermos o ódio a Lula, primeiro é preciso reconhecer que foi ele quem o construiu. Todos os que, em todos os segmentos da sociedade, jamais puderam admitir que alguém que consideravam ou abaixo deles ou igual a eles pudesse chegar onde chegou, sentem-se esbofeteados por sua ascensão. O ódio ao presidente transcende a razão e se esconde sob desculpas como “ética” – como se um FHC, de quem os odiadores de Lula gostam tanto, fosse algum exemplo de político ético – ou de ser “ignorante” e “despreparado”. Mas a verdade é que os odiadores de Lula não conseguem aceitar ser governados por alguém que até hoje não consegue falar bom português e que veio do degrau mais baixo da pirâmide social brasileira.

Quando Lula morrer, quando as gerações futuras estudarem um dos maiores líderes políticos da história deste país, quando ele puder ser olhado pela lente da verdade, sem paixões, sem ódios ou rancores, descobrirão que sua ascensão na vida arrombou uma porta que tanto os mais pobres quanto os mais ricos sempre mantiveram trancada no Brasil. Por isso Lula é tão odiado e tão amado.”

Escrito por Eduardo Guimarães às 23h04 – 02/09/2006

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Regulamentação sobre financimento da saúde, no Brasil, dá mais um passo importante. Após análise da relatora do processo em tramitação no Senado Federal, Sen. Lúcia Vânia (PSDB-GO), encontra-se pronto para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Dois são os projetos em avaliação: PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 89 de 2007, de autoria do Dep. Roberto Gouveia (PT-SP) e PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 156 de 2007, de autoria do Sen. Marcopni Perillo (PSDB-GO).

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 156, DE 2007 – Complementar

A avaliação da Senadora é pela rejeição do projeto da câmara e manutenção do projeto do Senado.

Agora, aguardar a votação e acreditar que logo, logo o Brasil estará dotado de um imposartante instrumento de cidadania que propiciará a qualificação da assistência à saúde de cada cidadão que resida em solo brasileiro.

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Upload feito originalmente por eduardossantana

O Movimento Cerrado propõe à Executiva Estadual do PT que inicie oficialmente o processo de conversação que envolve o Partido dos Trabalhadores no Estado, visando as eleições 2010.

Este é um momento importante para se promover debates no interior do Partido, com vista as eleições majoritárias e proporcionais, sobre os quatro anos que se seguem para a gestão pública de Goiás. Conectado com as conquistas e desafios do projeto nacional, explicitado pelo Governo Lula, nosso Partido tem como tarefa imediata apresentar à Sociedade uma pauta mínima para colocar à mesa, em diálogo com as outras forças, de modo a produzirmos conjuntamente um Programa de Governo e candidatos/as para sua defesa.

Importante afirmar que o desenvolvimento do Estado e, portanto, dos 246 Municípios, importa em elementos que compõem a disputa qualificada que desejamos. Nada melhor do que relacionar os aspectos programáticos com os bons nomes que os partidos dispõem para as próximas eleições, para Executivo e Parlamento.

Algumas questões de ordem política devem ser ressaltadas. Pelo quadro que se apresenta no cenário nacional, a pré-candidatura à Presidência da República de Dilma Rousseff se afirma, a cada pesquisa de opinião, como representativa do campo de partidos que hoje apóia o Governo Lula. Este é, portanto, um ponto essencial de referência para as decisões convencionais do PT. Outro dado fundamental é o respeito à história de lutas, conquistas e gestões públicas do Partido dos Trabalhadores em Goiânia, no Estado e no país, visto tratar-se de um patrimônio coletivo indisponível por sua direção e militância e deve ser objeto de atenção e cuidado.

Por fim, o Movimento Cerrado reitera a importância de o PT/GO promover os primeiros movimentos oficiais entre os partidos da chamada base do Governo Lula no Estado, de modo a protagonizar a pauta da coligação que participará para ganhar as eleições deste ano e fazer um governo vitorioso.

Coordenação MC/PT

26 de janeiro de 2010

‘Todas as políticas que nós levamos a cabo neste governo… significam o resultado da maturação democrática que a sociedade brasileira vem construindo neste País.’ (Lula – Lançamento do PNDH 3, que fala também de sua emoção quando os catadores de materiais recicláveis e os Sem-Teto foram recebidos pela primeira vez no Palácio do Planalto)

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Após 7 anos de tramitação foi aprovada, na Câmara dos Deputados, a lei que regulamenta o exercício da medicina no Brasil. O debate foi intenso porque as demais profissões, que tem atuação na saúde, colocaram-se contra o projeto. Esta postura obrigou as entidades médicas a intenso trabalho político envolvendo, de um lado negociação com estes nossos companheiros de equipe de saúde, e de outro, corpo a corpo com Deputados e Senadores.
Ao fim e ao cabo não conseguimos convencer todas as profissões. Algumas ficaram até o final contra nós, particularmente os Biomédicos que queriam compartilhar conosco o diagnóstico citopatológico.
Os protagonistas da vitória foram os Deputados Ronaldo Caiado e Eleuses Paiva. Os dois do Democratas. Caiado, ex-candidato a presidente da república, notório líder dos ruralistas, mas um dos mais combativos defensores da aprovação do projeto. Colocou todo seu prestígio político e influência na Câmara a serviço da nossa causa. Eleuses Paiva é ex-presidente da AMB e foi peça fundamental na articulação para que o projeto fosse a plenário.
Mas, quem foi quem na votação do PL? Como se portaram as bancadas dos diversos partidos na Câmara? Para tirar a dúvida analisei a votação Sim e Não de algumas delas. Tire você a conclusão de como os PARTIDOS se portaram:
PMDB……………..56 Sim 07 Não
DEMOCRATAS…37 Sim 02 Não
PT……………………23 Sim 29 Não
PSDB…………….27 Sim 11 Não
PC do B…………00 Sim 08 Não
PSB……………..15 Sim 09 Não
PDT……………..15 Sim 01 Não
PPS……………..06 Sim 02 Não
PP……………….26 Sim 02 Não
PSOL…………..00 Sim 03 Não
PR………………..27 Sim 03 Não
PTB……………..12 Sim 05 Não
PV………………04 Sim 07 Não
PMN…………….04 Sim 00 Não
PSC…………….11 Sim 01 Não
PRB…………….02 Sim 00 Não
PT do B………..00 Sim 01 Não
PTC…………….00 Sim 01 Não
TOTAL………..265 Sim 91 Não TOTAL 366 (Somente Sim e Não)

OBS1: Há diferença de pois o resultado oficial da votação foi 269 SIM, 92 NÃO, 6 ABSTENÇÃO 1 OBSTRUÇÃO E 1 Art. 17 (Michel Tamer). Desconsiderei Abstenções e Obstrução, e mesmo assim, perdi 4 votos.
OBS2: A votação refere-se ao DVS, Destaque para Votação em Separado, proposto pelo PSDB para definir se a Citopatologia seria ato privativo do médico. O restante do projeto foi votado pela orientação das lideranças partidárias. Neste caso apenas o PSOL orientou NÃO. PSDB e PC do B liberaram a bancada. Os demais lideres orientaram pelo SIM.

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