Os Médicos Residentes de Goiás estão com suas atividades paralisadas desde o dia 23 de agosto, acompanhando a decisão da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), que deflagrou a Greve Nacional dos Médicos
Residentes no dia 17 de agosto.
Os médicos residentes reivindicam reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio. Eles também querem o pagamento da décima terceira bolsa, além de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, e o aumento da licença-maternidade de
quatro para seis meses.
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) desde o início tem dado apoio total e irrestrito ao movimento que considera justo e legítimo.
A entidade tem recebido várias denúncias de médicos residentes sobre abusos de autoridade por parte de seus superiores hierárquicos, que tem obrigados os mesmos a desempenharem atividades que não as estabelecidas
na escala de plano de greve previamente acordadas.
Tais fatos configuram assédio moral, violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que sofre diretamente o assédio como aqueles que estão à sua volta e também se sentem ameaçados,
comprometendo todo o movimento. Tais condutas são inaceitáveis e serão combatidas com veemência por parte da instituição.
Os médicos residentes têm o direito e a obrigação de lutarem por melhores condições de trabalho e salariais e não podem ser coagidos por seus superiores, que ao contrário, deveriam espelhar-se em suas ações para também lutarem pela melhoria da medicina como um todo, que ao longo dos últimos anos vem sofrendo uma desvalorização de forma assustadora.
O movimento dos médicos residentes deve ser encarado como um serviço à sociedade, pois, ao lutarem por melhores condições de trabalho o fazem também para garantir um atendimento de qualidade à população brasileira.
Médicos residentes de Goiás sofrem assédio moral
3 03America/Sao_Paulo setembro 03America/Sao_Paulo 2010 por meduardosantana
E sem falar na carga horária da residência que legalmente deveria ser de 60h (pq 60h? – jah nau é muito? todo servidor publico trabalha 40h!! os empregos da iniciativa privada tb saum de 40h!!), pois bem, continuando, muitos residente – a maioria – trabaha mt mais do que 60h, no meu serviço trabalho quase 100h!! por semana! isso eh mt indigno e improdutivo. Fica aqui o desabafo. E a população fica sendo atendido por um médico insatisfeito, cansado, com sono e mal humorado.
Mas os governantes não são atendidos nos PS e nas Urgências do SUS não eh verdade?